Muito mais do que empilhar tijolos ou montar estruturas metálicas, construir é uma missão elaborada que requer análise de cálculos, detalhamento estrutural, tomada de decisões, entre outros fatores que fazem toda a diferença no produto final da obra. Diante disso, o projeto de construção uma obra torna-se indispensável atualmente, quando custo, tempo e exploração de recursos são itens fundamentais ao construir.
Descubra a seguir como um projeto de construção e como a gestão desse podem fazer a diferença na sua obra.
O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de produção no setor da construção. É neste momento que são feitas as escolhas que vão direcionar a obra: definições de material, construtoras, escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais, entre outros aspectos que compõem o momento construtivo. Costumam fazer parte do projeto definições sobre:
É no projeto de construção também que se especificam objetivos, prazos, custos, enfim, é quando se traça o planejamento da obra.
O projeto de engenharia é o guia de execução de uma obra. “É importante para que as necessidades do usuário sejam entendidas e transformadas na melhor solução arquitetônica, o que inclui não só a estética como as condições de habitação, acesso e conforto”, ressalta a arquiteta e mestre em engenharia Marcia Menezes dos Santos, diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações).
O projeto prevê e direciona como, quando e por quem as operações serão realizadas. Com o estudo do projeto de construção da obra, as previsões são mais precisas, o processo pode ser otimizado, e o bom resultado tem maior garantia, conforme explica Santos: “na fase de projeto, ainda podem ser estudadas soluções para uma melhor eficiência das edificações, como, por exemplo, economia de energia e reuso de água, gerando uma economia no custo da operação após a entrega”.
A partir de planejamentos, cálculos e levantamentos é possível:
Em suma, os projetos são: planejados, executados e controlados. Confira abaixo cada uma dessas etapas.
O Planejamento da obra inclui a previsão de prazo de entrega para cada uma das fases da obra, assim como seus custos.
O planejamento de obra inclui decisões a respeito dos seguintes tópicos:
Nesta fase de desenvolvimento do empreendimento, estão envolvidos a incorporadora - responsável pela concepção, coordenação, desempenho, especificações, levantamentos de custos do produto a ser construído (podem ser construtoras, escritórios de engenharia, etc) - o proprietário do empreendimento, a gerenciadora / gestora, seguradora e os órgãos de aprovação do projeto (prefeitura, corpo de bombeiros, meio ambiente e tráfego).
O planejamento funciona como uma forma de controle de custos, prazos e atividades da obra, mas para isso se faz necessário acompanhar com atenção as ações construtivas. “Com o planejamento é possível ter uma visão clara do caminho crítico e do fluxo de desembolso necessário para a condução”, assegura a especialista, Marcia Menezes dos Santos.
Na fase de execução da obra participam:
A obra não acaba quando termina: são necessárias medidas para controlar a operação e manutenção do produto final. De acordo com o Engenheiro Paulo Andrade, ao se estabelecer normas de boa conservação das construções seria possível evitar prejuízos com possíveis reparos e reformas póstumas. “Quando se estabelece um contrato para uma construção, o engenheiro ou a empresa construtora tem a obrigação por Normas e leis, a ter uma qualidade definida. A nosso ver, deveríamos evoluir para a criação de uma legislação que obrigasse o cliente-usuário a fazer a manutenção pelo menos por um determinado tempo, de acordo com um manual que lhe seria entregue oficialmente com o final da obra”, defende o engenheiro.
É recomendável estarem envolvidos na operação e manutenção da obra:
A degradação de uma construção é inevitável, mas é possível minimizá-la: “a deterioração é sempre o resultado de uma ação de oxigenação. E esse oxigênio é auxiliado em sua ação pela poluição atmosférica, pela umidade que não foi evitada e acelerado pela falta da manutenção”, explica Paulo Andrade. Logo, cuidados com a manutenção e operação de um edifício, por exemplo, podem retardar os efeitos da deterioração e é exatamente por isso que esses cuidados tornam-se indispensáveis. “É preciso criar uma campanha para a conscientização da necessidade de manutenção”, avalia o engenheiro.
A contratação de empresas (construtoras, escritórios de engenharia, escritórios de arquitetura, etc) para a execução do empreendimento é uma tarefa que exige cuidado e atenção. É costume investigar a saúde financeira, o currículo e a experiência das candidatas. Também é importante verificar se a empresa respeita as boas práticas ambientais e de segurança no trabalho, a forma de contratação dos funcionários da empresa e se a candidata faz uso de tecnologia de ponta.
Há várias formas de contratação, cada qual com uma particularidade de risco a serem assumidos, seja pelo contratante ou pela contratada. As modalidades, em geral, são divididas em três categorias. São elas:
Segundo informações da diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE, Marcia Menezes dos Santos, o investimento em um projeto de construção representa 2 a 4% do valor do custo da construção, podendo ainda gerar economia posteriormente. Apesar das vantagens proporcionadas pelo projeto construtivo, o consumidor final ainda prefere dispensá-lo. “É comum utilizar os serviços dos profissionais da área de construção e contratar somente as equipes operacionais que não vão utilizar projeto ou planejamento. É o chamado ‘bom pedreiro’”. Mas a opção por não investir em estudos e planejamento tem seu preço: “pode onerar a obra ou mesmo o desempenho da edificação durante o seu uso”, alerta.
Para garantir o bom andamento do empreendimento, além das recomendações acima sugeridas é preciso seguir algumas normas básicas, fundamentais em qualquer realização. Destacam-se:
Objetivo : A higiene ocupacional tem como objetivo prevenir, reconhecer, avaliar e controlar os riscos ocupacionais que podem ocasionar doenças ocupacionais.
Conforme é descrito no objetivo, a higiene ocupacional é dividida em quatro etapas, sendo elas:
a)A antecipação do risco;
b)O reconhecimento do risco;
c)A avaliação do risco;
d)O controle do risco.
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